A importantíssima Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II “Dei Verbum” (A Palavra de Deus), que explica como Deus se revelou a nós pela Bíblia e pela Tradição Apostólica (“Bíblia não escrita”), diz o seguinte:
“O ofício de interpretar autenticamente a palavra de Deus escrita ou transmitida [Tradição] foi confiado unicamente ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo… Fica, portanto, claro que segundo o sapientíssimo plano divino a Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja estão de tal maneira entrelaçados e unidos que um perde sua consistência sem os outros e que, juntos, cada qual a seu modo, sob a ação do Espírito Santo, contribuem eficazmente para a salvação das almas.” (n.10)
Portanto, para nós católicos, ninguém pode dar uma interpretação diferente do Sagrado Magistério da Igreja às palavras da Bíblia, sob pena de se enganar perigosamente. São Pedro nos diz algo muito importante; falando das Cartas de São Paulo, diz: “É o que ele faz em todas as suas cartas, nas quais fala nestes assuntos. Nelas há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras”.(2Pedro 3,16)
Algumas vezes noto que alguns católicos interpretam a seu bel prazer a Escritura Sagrada em desacordo com o que ensina o Magistério da Igreja; isso até em pregações e programas católicos de rádio, tv e internet. Ora, se é perigoso, para nós próprios, ter um entendimento errado da Palavra de Deus, mais grave ainda é ensinar errado aos outros. Portanto, precisamos conhecer o que a Igreja ensina; e isso é fácil, basta estudar o Catecismo da Igreja, que nada mais é que a interpretação da doutrina revelada por Deus a Igreja.
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